Vitórias: Da Imobilidade ao Engatinhar

Resultado: O importante no mundo da criança com lesão cerebral

Ao nascer o bebê não tem movimento de locomoção: ele pode mover braços e pernas livremente, mas não consegue se movimentar para frente. Esse é o primeiro nível de mobilidade e, nessa etapa ele ainda não é capaz de se mover de um ponto a outro.

O bebê necessita de um “ambiente amigo” – o chão que seja seguro e fácil para engatinhar.  

Quanto mais oportunidade o bebê tiver de ficar de barriga para baixo no chão, mais ele começará a mover seus braços e pernas. Quanto mais ele o fizer, melhores ficarão seus movimentos. Através desse movimento o bebê descobre como fazer para mover-se adiante.  

O início do arrastar é quando o bebê começa a arrastar para frente e essa é uma fase muito importante para o desenvolvimento. Quanto mais oportunidades ele tiver de arrastar mais rapidamente ele tentará ficar na posição de gato – em suas mãos e joelhos. Engatinhar é a segunda fase vital da mobilidade.  Para tal, o bebê deve desafiar a gravidade para ficar na posição de gato e mover-se adianta. Uma vez que o bebê faça isso com sucesso, o mundo inteiro para explorar se abre. Engatinhar é mais fácil e mais rápido para o bebê se locomover por toda a casa.  Agora o bebê está livre para explorar e descobrir tudo que queiram.  

Lesão cerebral – antes durante ou pós-parto, pode causar imobilidade ou paralisia total ou parcial. Isso é devido a lesão ocorreu no cérebro, na via motora, e não nos braços e pernas.  

Um chão limpo, liso e seguro é o melhor ambiente para sua criança.
Maria e Anna são extremamente espertas e não perdem tempo em
engatinhar muitos metros como parte de seus programas.  

Quando a via motora está em problemas a melhor resposta é estimulação sensorial e muitas oportunidades de mobilidade.  Quando oferecemos estimulação sensorial adequadas – com aumento de frequência, intensidade e duração, de maneira ordenada na qual o cérebro se desenvolve e, damos muitas oportunidades de movimento, esse caminho crescerá. A criança começará a mover-se, em suas mãos e joelhos, alguns centímetros depois alguns metros e finalmente utilizara o engatinhar como meio de transporte, indo de um lugar a outro.   

ANA PAULA

Ana Paula está começando aprender a engatinhar

Ana Paula é do México. Em seu primeiro ano de vida ela teve muitos problemas respiratórios e de alimentação. Quando completou 3 anos e 4 meses de idade ela conseguiu mover seus braços e pernas, porém ainda não conseguia locomover-se no chão. Seu corpo era muito rígido. Ela começou a fazer o programa dos The Institutes e 18 meses depois, ela arrastou pela primeira vez em sua vida. Ana arrastou 260 metros diariamente. Atualmente, Ana engatinha 150 metros por dia.

Uma longa jornada para uma forte menina!

Ana Paula com sua “Super-Equipe”. Juntos eles podem fazer qualquer coisa.  

RUADHAN

Ruadhan começou seu caminho em engatinhar. Ele é capaz de ir onde quiser.  

O pequeno Ruadhan é da Irlanda. Ele foi diagnosticado com paralisia cerebral e quadriplégico. Aos 30 meses de idade ele podia mover seus braços e pernas, porem não conseguia se locomover no chão. Seis meses após começar o programa, ele iniciou arrastar – de barriga no chão. Após seis meses arrastando, ele começou a engatinhar pela primeira vez. Em um intervalo de 12 meses, Ruadhan passou de incapaz de se mover a engatinhar. Nada mal, não é? Atualmente, ele está dando passos independentemente sob uma escada vertical.

Ruadhan com sua mãe, aprendendo a caminhar sob a escada vertical.
Um longo caminho percorrido para um garotinho que mal se movia.

SHANNEN

Shannen engatinha independentemente e livre para explorar o mundo!

Shannen é da Indonésia. Ela foi diagnosticada com hipoplasia pontocerebelar. Aos 15 meses ela podia mover seus braços e pernas, mas não conseguia arrastar. Seus braços e pernas eram muito rígidos. Dois meses após iniciar o programa ela arrastou pela primeira vez. Ela arrastava 200 metros diários. Cinco meses depois, ela começou a engatinhar. Ela engatinhou 500 metros por dia. Ela conquistou duas vitórias – arrastar e engatinhar quando completou 2 anos de idade.  Atualmente, está caminhando sob a escada vertical com o objetivo de andar independentemente.

Viva! Shannen andando independente!!!!

Ana Paula, Ruadhan e Shannen nasceram com lesão cerebral severa. Eles não podiam se movimentar e seus prognósticos eram muito ruins.  Hoje, eles não somente são paralisados como também podem arrastar, engatinhar e estão quase andando.

Que conquista surpreendente obtiveram essas crianças e que tributo de amor e dedicação a esses maravilhosos pais.

Nossa equipe do The Institutes está honrada em ter o privilégio de participar das suas jornadas!

Nós os parabenizamos com muito carinho!  

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